sábado, 18 de dezembro de 2010

Ao persistirem os sintomas...


Todo mundo sabe como é mentir. Você lembra como foi sua primeira vez? Mãos suadas, coração acelerado, respirar fica cada vez mais difícil. Provavelmente nesse dia você tinha uns 6 anos, talvez mais talvez menos. Falhar pode ser traumático nessa idade. Porém, diferentemente de cair de bicicleta na primeira tentativa e nunca mais andar, não da pra parar de mentir, porque a sociedade, conscientemente ou não, te condiciona a continuar para poder sobreviver nesse ninho de cobras no meio da selva de pedra. A mentira é como uma doença, a gravidade dela e a sua capacidade em aguentá-la irá determinar por quanto tempo você ficará mal por causa disso. Na maioria das vezes é só um resfriado, aconteceu porque você quis se aventurar na chuva, isso te derruba por uns dias e depois está curado, pronto pra sair em outra chuva. As vezes é como uma doença terminal, já se apossou tanto de você que não da mais para fugir. É como um câncer no pulmão : você aspira aquelas coisas que sabe que te farão mal, mas mesmo assim você aceita, porque aquilo faz as pessoas te acharem legal, porque parece uma sensação muito boa, mas aquilo vira um vício e te consome, pouca a pouco, destruindo você a cada tragada daquela fumaça negra. As pessoas podem morrer sem doença alguma, ou de tanta doença que acumula, ou até pela doença dos outros, sim, tem vezes que a culpa é só da sociedade, aquela mesma que estava lá na sua infância. Então na verdade todos temos uma doença dessas, a decisão fica por conta própria, a escolha entre um pequeno resfriado e um câncer, saber se você quer continuar nesse vício estúpido que pode acabar com você e até com outras pessoas. Como deve ser se transformar em um assassino apenas pelo o que você diz? Acredite, suas palavras podem ser mais letais do que você possa imaginar. Tratamento? Eu recomendo repouso e muita reflexão. Por favor, não entendam nem por um segundo que eu esteja dizendo pras pessoas pararem de mentir, não serei hipócrita. Até porque a sociedade está sempre ai, te forçando a pegar alguns resfriados para fortalecer seu corpo. Mas um câncer nunca fortaleceu ninguém, é nisso que eu espero que vocês pensem.

domingo, 14 de novembro de 2010

Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço

Quantas vezes essa frase se aplicou perfeitamente a uma situação?

Você fala pra pessoa ter coragem e fazer o que ela realmente deseja, mas você não o faz. Você pede pra uma pessoa se abrir que ela se sentirá melhor, e você guarda tudo o que sente.

Se o que você diz é tão bom assim, porque você não segue?

Querem mesmo saber a resposta? É porque é o que vocês gostariam de fazer, mas algo os impede, o mesmo algo que impede as outras pessoas, mas você quer saber se realmente da pra superar e ser feliz, você quer acreditar que é possível, mas não quer dar o primeiro passo. Mas como a felicidade é quase garantida, você quer que alguém a sinta e não fique do mesmo jeito que você.

Por que pra você, fazer isso é muito mais difícil do que pras outras pessoas? Por que tudo é mais difícil quando se trata dos seus problemas?Por que, na sua cabeça, você esta sempre pior do que os outros?

Pode chamar de egoísmo involuntário, eu chamo de tristeza, pode ser muito simples, mas é isso que a tristeza causa nas pessoas, um egoísmo involuntário, uma vontade de, pelo menos naquele momento, você ser a pessoa mais importante, e aí as outras pessoas e seus problemas somem ou se tornar insignificantes. E talvez por isso você queira fugir dessas pessoas, acabar não querendo ajuda.

Essas pessoas vão falar as mesmas coisas que você disse a elas antes, portanto você não vai fazer, e nem mesmo elas vão seguir o que acabaram de te falar.

Percebeu como isso se torna um ciclo? Um estúpido ciclo em que as pessoas parece que gostam de sofrer? E pra se justificar ainda chamam de altruísmo, que fazem isso pras pessoas a sua volta não ficarem tristes. Como se você ficar triste fosse fazer alguém importante ficar feliz.

Egoísmo involuntário, altruísmo estúpido. Isso resume tudo o que você achava tão importante.

domingo, 31 de outubro de 2010

Ação Já!


Até quando as pessoas vão ouvir e não vão responder? Quando a sociedade vai parar de se submeter à coisas das quais não acredita? Quando vai aparecer alguém que bata o pé e vai expor suas opiniões?

Você acha que a ditadura acabou? Eu acho que apenas amenizou, simplesmente pelo fato de que, quando algo é imposto a nós, ninguém se move, ninguém se revolta...
Se alguém ai pensou: "mas e as greves que acontecem direto no TV?". Eu pergunto a essas pessoas "quantas deram certo?" Se você me responder "Muitas" eu volto a insistir "Diga uma". Mesmo que alguma tenha dado certo um dia...se você não participou, você não lembrará dela, porque ela não foi importante pra você, e provavelmente também não foi para os superiores deles. Fizeram um acordo, que não mudou muita coisa no que acontecia, e acabou.
Sabe o que falta na sociedade? Alguém, ou melhor, muitos que façam valer sua voz, que não se acomodem com a situação. Onde foi parar aqueles seres incríveis que, mesmo quando eram calados a força, falavam em silêncio, mesmo reprimidos, se desprendiam e cativavam multidões sob os mesmos propósitos?
Quantas pessoas cobram as promessas não cumpridas pelo candidato que elegeu? Quantos foram contra alguma ação politicamente incorreta?
O Brasil precisa se unir e acabar com essa ditadura silenciosa imposta por esta suposta democracia. Sabe qual é a pior coisa da democracia? A maioria vence, e a minoria tem que aceitar, calada, algo em que ela não acredita. E todos acham que tudo anda bem porque a maioria esta bem. E a minoria? Como eles ficam nessa história? A felicidade deles não importa?
Não estou falando em uma extinção da democracia, até porque fazer isso seria demorado e passaria por muita burocracia, só estou dizendo que não é toda essa maravilha que todos acham.
Acho que a época eleitoral me deixou revoltada, ter que escolher entre o menos pior não deveria estar certo, assistir a um debate em que eles mais se atacam do que se promovem é ridículo. Não importa quem ganhou (na verdade importa para o país, mas não para esse texto) um país não evolui dessa forma.
Alguém vai se revoltar? Alguém vai se levantar e dizer algo?
E sabe o que é pior? Eu , de tanto falar sobre isso, tenho vontade de ser esse alguém, mas me sinto impotente por uma série de fatores, e isso atinge mais da metade da população.
Como dar o primeiro passo se parece que minhas pernas foram cortadas?
O conselho está aqui: não fique calado. Se está desorganizado, arrume. Se está errado, conserte. E se um dia cortarem a sua pernas...


Voe


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sera que faltou falar alguma coisa?

Você fez um retrospecto de tudo o que aconteceu na sua vida até aqui? Se já fez, gostou do resultado?
Bom, vamos explicar porque faço isso hoje: enquanto não encontro algo que realmente desperte minha atenção hoje, ver o que eu tenho feito até agora foi o que me restou. O que é interessante colocar aqui? Só as coisas ruins, porque é isso que eu preciso rever.
Tive ultimamente muitas ações e pensamentos que podem passar despercebidos para as pessoas a minha volta, mas que me machucam, por me achar tão estúpida de fazer tal coisa, pode ser mínima, mas eu falei o quanto me cobro não?
Mas isso é o de menos. Quero pensar em tudo o que vem acontecendo, porque recentemente presencio muitos aniversários (se você for uma das pessoas a que me refiro, aceite os parabéns) e eu coloco na cabeça que eu tenho que virar pra essa pessoa e dizer o quanto ela foi importante pra mim. Mas por que esperar o aniversário ou alguma data especial pra mostrar um afeto sincero? E quer saber? Em nenhum deles eu disse o que queria, deveria ter dito, vou dizer... Mas será que essas pessoas não deveriam saber, só pelo fato de eu estar lá, que elas significam algo? Vamos só dizer que todos precisam de uma palavra carinhosa de vez em quando, e que essa palavra pode afastar inseguranças, o que já faz alguma diferença. Tem uma pessoa que fez aniversário recentemente e eu ia dizer, eu ia mostrar que, apesar de mais brincar com ela do que conversar sério, sinto que posso normalmente me abrir com ela, mas não disse...Mas o bom é que ela lê esse blog, e se não se identificar depois eu reforço a ideia.
E tem outro pessoa que completará mais um ano de vida daqui a algumas horas, e eu preciso dizer, dizer que cresci muito com ela, e outras coisas que prefiro esperar encontrá-la.
Todas as pessoas com quem eu convivo tem de aprender alguma coisa sobre mim: quando eu digo que estou sempre ali para quando ela precisar, que eu bateria em algum menino por ela, que eu iria onde fosse necessário, é porque estou realmente disposta, porque eu realmente faria tudo por um amigo(a). Não importa o quanto nós nos vemos ou conversamos, não preciso estar sempre com alguém para que ele seja importante pra mim. Tenho uma amiga que vai embora, provavelmente será difícil encontrar com ela quando ela ir, até porque não estou sempre junto ou sei muita coisa dela, mas não precisei de tudo isso pra ter um carinho especial por ela e já sentir saudade mesmo que ainda não seja a hora de me despedir.
Faço parte de um trio que esta junto a muitos anos e parece não se separar nunca.
Faço parte de um trio que se formou este ano e adora sentar na frente da sala e cantar.
Faço parte de um grupo de 10 pessoas que precisa inventar um jeito de fazer trabalhos sem que ninguém falte e que a divisão esteja justa.
Faço parte de um grupo que não importa o estado do refeitório, vai almoçar ao lado da secretaria sentado no chão.
Faço parte de um grupo que senta no chão do pátio e joga fodinha ou simplesmente dorme.
Faço parte de um grupo que monta muros.
Faço parte de muitos outros grupos...
E com certeza faria tudo por qualquer um deles.

Eu disse que só ia falar das coisas ruins, mas elas me levaram até algumas coisas boas que mostram que, quando se faz um retrospectiva, só se consegue lamentar, agradecer e aprender com os erros.


Obs: Fui muito direta em boa parte do texto, as pessoas se encontrarão ai no meio.
Obs²: não pensei em mensagem alguma, ou em expressar alguma opinião, na verdade acho que foi mais uma homenagem que faço aos meus amigos, daqui a pouco eles se cansam de me ver falar deles.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

E agora?


Medo, escorre entre os meus dedos
Entre os meus dedos
Eu lambo os dedos
E saboreio meu próprio medo

Medo de ter, medo de perder
Cada um tem os seus
E todos tem alguns
Suando frio, as mãos geladas
Coração dispara até sufocar

Só trememos por nós mesmos
Ou por aqueles que amamos
Homem que nada teme
É homem que nada ama (Medo - Pitty)



É meio clichê falar sobre o medo, mas só porque ele atinge a todos em intensidades diferentes, mas fortes, que mudam rumos, atitudes, pensamentos...Todos temos medo da sociedade, de uma pessoa em especial, de certos assuntos, de algumas situações e até de nós mesmos.
O que o medo já te impediu de fazer? Quando ele prendeu seus pés no chão e te impediu de dar o primeiro passo? Quantas vezes ele te deixou incapaz diante de alguma situação e você se arrependeu de ter sido tão "idiota" ao ponto de não ter coragem?
Eu creio que não preciso descrever como as pessoas se sentem e agem diante disso, mas é preciso frisar que não é uma sensação agradável, na verdade é muito desconfortável. Desconfortável...Acho que essa palavra define bem o que eu quero passar, se não for, por favor me digam a palavra mais adequada.
Eu acho interessante ouvir as pessoas dizerem: "Você se mostra tão seguro, mas por dentro você é uma pessoa insegura." Por dentro todos somos inseguros de uma forma ou de outra, a diferença é no modo com que mostramos ou escondemos ela. Os que conseguem esconder conseguem lidar melhor com as situações, mas são, muitas vezes, discriminados exatamente como mostrei agora. Os que não conseguem esconder, além de não terem capacidade psicológica para algumas coisas, ainda por cima não conseguem o respeito das pessoas.
Então eu não posso simplesmente dizer "Não tenha medo", seria o mesmo que dizer "não erre", "não ame", essas coisas são comuns aos seres humanos e não se pode somente parar de sofrer suas consequencias. O que eu posso dizer é : Saiba esconder seu medo de modo que ele não influencie em seu dia-a-dia, saiba quando ele pode ser superado, porque muitas vezes sentimos coisas que não temos necessidade de sentir, e não superamos pelo simples fato de darmos às situações mais importância do que elas merecem.

Ame, erre, tenha medo
Tenha medo de amar errado
Erre quando tiver medo de amar
Ame ter medo de errar
Só não deixe que o medo
Transforme sua vida em um erro
E te impeça de voar (Por mim - Nestes últimos minutos que me restam de inspiração)

sábado, 18 de setembro de 2010

As big as the ocean blue


O último livro que eu li foi "Dom Casmurro" de Machado de Assis e eu adorei o jeito com que ele, no meio de uma história, fala com as pessoas, fala da vontade dele de apagar tudo o que escreveu, que é a mesma que eu tenho milhões de vezes, que é o que eu tenho vontade de fazer agora.
Porque eu estou dizendo isso? Sei la, estou aqui ouvindo a música Dream big - Ryan Shupe e aquele problema (que não é um problema) me atacou e estou desanimada e posso até dizer que um pouco inspirada sobre a mensagem que a música passa, sobre sonhos grandes que podem se tornar realidade, vou deixar um trecho aqui pra vocês.

An' when you laugh, be sure to laugh out loud,
'Cause it will carry all your cares away.
An' when you see, see the beauty all around and in yourself,
An' it will help you feel okay.
An' when you pray, pray for strength to help to carry on,
But when the troubles come your way.

An' when you dream, dream big,
As big as the ocean, blue.
'Cause when you dream it might come true.
But when you dream, dream big.


Se eu sonho grande? As vezes acho que grande demais, grande o bastante pra eu acreditar ser impossível. Se eu desisto da possibilidade? Todas as vezes, porque eu nunca me considero alguém boa o bastante para tanto. Se eu paro de sonhar? NUNCA, mesmo que a vontade seja enorme, eu continuo sonhando e imaginando que o impossível possa se tornar possível, que eu possa de alguma forma (na maioria das vezes maluca) alcançar o que agora esta tão distante.

Para que serve os sonhos se não para tornar o impossível possível por algum tempo, para que depois você lute e o torne não somente possível, mas inesquecível.

Eu não tento realizar alguns dos meus sonhos, queria ter coragem para fazê-lo, mas infelizmente isso me falta, mas alguns eu faço questão que virem realidade, e se não for no momento que eu queria, será em outro, não importando quanto tempo leve.
Uma dúvida: porque as pessoas relacionam sonhar com sorrir, ser feliz, se muitas vezes eles não se concretizam? Calma, estou pensando na resposta dessa...Vamos tentar dizer assim: porque você, se realmente quiser, vai persistir, cada passo dado em frente será uma vitória empolgante, por menor que o passo seja, e se por algum obstáculo você não conseguir, o fato de ter lutado e saber que você é páreo aos seus anseios é incrível, e consola a dor da derrota.
Tão adverso esse tema não? Tanto é que enquanto eu escrevo, eu alterno as sensações de tristeza, felicidade e esperança, e essa mescla de sensações acontece a cada sonho que tenho. Eu poderia sonhar eternamente e ser feliz somente na minha cabeça, mas há um mundo tão grande fora dela, que da vontade de sair correndo por ele sendo feliz a cada tropeço e sendo mais feliz ainda com cada vitória. Eu poderia dizer o que eu sempre digo " Sonhe grande para que vire realidade ou um delicioso sonho eterno" e terminar de maneira triunfante esse post, mas pra mim esse texto poderia ser eterno, porque os sonhos são eternos, porque as esperanças não somem tão cedo, só aumentam a dor de não ter o que se deseja. Dor? Não, não é essa a palavra, até porque acabei de dizer que os sonhos trazem felicidade por menos possível que seja. Então eu quero (e espero) que cada um de vocês achem a palavra mais apropriada ao que você sente sobre sonhos e ai o texto ficará lindo aos seus olhos.

Não darei conselho nesse texto, até porque ele já esta ai, no meio dessas palavras malucas que me foram aparecendo e não é difícil interpretar. Enquanto isso, voltarei para os meus sonhos, o que é ridículo dizer porque eu nunca saí deles, e nunca sairei, pra quem não sabe, não importa o que estou fazendo, estou sonhando ao mesmo tempo em que faço.

Vamos finalizar logo antes que alguém comece a sonhar e me esqueça aqui falando sozinha: Acho que o meu não-problema sumiu depois dessa reflexão, e é por isso que escrever (e sonhar) faz tão bem. Isso não foi um conselho, pelo menos não quis que fosse.



Obs: Tentei, sem muito sucesso, homenagear Machado imitando ele um pouco, mas acho que valeu a brincadeira pelo o que eu queria dizer.
obs²: Agradeço aos novos seguidores e peço que vocês (e os antigos seguidores também) comentem sobre os textos, porque eu sempre mudo uma coisa ou outra na maneira de escrever e preciso saber se esta bom, e não há ninguém melhor pra dizer do que os que me acompanham.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

You are the music in me


Já esta bem claro que eu adoro muito música, sempre tem algo relacionado nos textos que eu faço, mas eu queria dedicar um especial a ela.
Ela é tão incrível...Você já percebeu que ela diz exatamente o que você quer ouvir? Já reparou a emoção que ela passa? Eu me sinto assim quando falo sobre música ou simplesmente escuto: eu me apaixono.
Porque, como qualquer outra arte, é uma forma de expressão de seus sentimentos ou das suas percepções, mas é algo que envolve você de corpo e alma, sei lá, pelo menos para mim, é diferente dos outros tipos de arte. Por isso que eu não queria parar somente na parte em que eu escuto música, mas na parte em que eu a toco, canto e compartilho dela. Ouvir música é ótimo, mas quando eu pego o violão e eu faço com que ela aconteça, é perfeito.Vem uma calma, uma alegria, algo me faz sentir que naquele momento nada mais é importante, só o som.
É por isso que faz tanto sucesso, arrasta tantas pessoas mundo afora, porque não tem como não se identificar, não tem como não entender, não tem como não sentir.
É claro que estou falando de música de verdade, pois tem muitas coisas ultimamente que nem podem ser chamadas de música porque não passam nada, não acrescentam em nada, e mesmo assim muitos ouvem.
Música nada mais é do que uma arma, usada para se libertar (como foi na ditadura) para se declarar (como sempre foram) pra expressar uma opinião, resumindo, para mudar a vida das pessoas.
Ela muda constantemente a minha vida, meu modo de pensar, e tocar faz com que meu coração mude junto coma minha cabeça, que ele se envolva no que a letra diz, posso não estar passando por nada parecido com o que a música fala, mas eu estou lá dentro.
E é isto que eu queria passar para vocês: o que a música causa em mim e o que ela causa ou pode causar em vocês, deixem que as melodias penetrem em você e te mostrem o quão grande elas são, ouça, sinta, interprete, faça, ame a música.

Nunca antes uma arma fez tão bem a mim, deixe que ela te acerte e deixe marcas em você, permanentes de preferência.

sábado, 14 de agosto de 2010

Someday...








Yes, I'm grounded

Got my wings clipped

I'm sorrounded by

All this pavement

Guess I'll circle

While I'm waiting

For my fears to dry


Someday I'll fly

Someday I'll soar

Someday I'll be

So damn much more

Cause I'm bigger than my body

Gives me credit for (John Mayer)





O que eu espero pro futuro?As pessoas sempre se questionam sobre isso, sempre buscam a resposta, que nunca vem quando você quer, mesmo certo do que você pretende, não é uma certeza.

Porque mesmo que já saiba que carreira seguir, como saber que vai dar certo? Como saber se aquilo te fará feliz e te dará uma vida boa? Muitos tem um emprego, mas não tem uma carreira, e isso me assusta cada vez mais. A resposta de muitos é que precisa estudar e se esforçar que da certo, mas quem garante? Quem consegue adivinhar o que vai acontecer?E se o esforço no fim não valer a pena? Outros dizem pra viver o presente que o futuro é consequência, mas, como será essa consequência? Como viver pensando só no agora se o amanhã é tudo o que você consegue pensar?

É só no que eu consigo pensar, tenho uma carreira inteira na mente e anos enormes pela frente, mas, vai dar certo? Vou me sentir recompensada por tudo que ando fazendo? Da pra viver sem pensar que no futuro pode não acontecer nada do que eu estou planejando?

Quer saber? Vou parar de questionar e vou concluir: não da pra prever o futuro, mas se você se esforçar a probabilidade aumenta. Tudo bem, eu sei que as dúvidas aparecem, mas é melhor lutar e cair, levantar e cair novamente, do que ficar parado, esperando, até que uma hora você se afunde e não tenha mais como sair. Se o fundo do poço chegar, escale, se cair, escale de novo. O futuro é sim uma consequência, mas a sua atitude é a causa, e o único obstáculo é você mesmo. Passe por cima de você, seja melhor do que é agora, viva o seu presente e cause um bom futuro.





Erre e erre de novo, quando você acertar, vai valer muito a pena.

terça-feira, 10 de agosto de 2010


O que é nostalgia? E o que leva as pessoas a sentirem ela?


nostalgia

(francês nostalgie)
s. f.
1. Tristeza profunda causada por saudades do afastamento da pátria ou da terra natal.
2. Estado melancólico causado pela falta de algo.

A maioria das pessoas pelo menos uma vez já sentiu isso, pode ter sido da infância, da antiga empresa, amores passados, amigos distantes...Não importa o motivo, mas acontece. E, diferentemente da saudade, reencontrar o motivo não suprime, mas aumenta o sentimento. Agora, por que as pessoas sentem isso? Por que elas simplesmente não esquecem e continuam com suas vidas?
A resposta é simples e abrangente: porque aquele momento de suas vidas foi marcante. Eu sei que isso que eu disse agora foi óbvio, mas deixe-me desmembrar a palavra "marcante" para que vocês entendam.
Se sua vida não anda bem e um tempo que você vivera outrora foi bom, é claro que você sentirá nostalgia. Se sentir mal quando você sabe como é se sentir bem não é fácil.
Se algum fato anterior da sua vida mudou seu rumo ou alterou seu jeito de ser, ele será levado pelo resto da vida como um exemplo de que você, naquele intervalo de tempo, foi muito feliz por ter aprendido algo.
Claro que existem outras situações mas eu citei os mais comuns para exemplificar e fazer alguns se identificarem com isso.
Para concluir: viver no passado não é o caminho mais fácil, mas esquecer completamente o que o levou ao que você é hoje esta fora de cogitação. Use a nostalgia como uma arma para seguir em frente, para saber que você será novamente feliz daquele jeito ou até mais feliz, e você sentirá saudade do dia em que tomou essa decisão.


Só saudade, não nostalgia, essa é a ideia.




Obs: Esse texto foi feito em alguns minutos que me restavam na aula, as palavras foram aparecendo e eu fui escrevendo, esta meio curto e faltando explicações, mas eu precisava escrever, estou viciando nesse blog, ele é tão...eu.
Obs²: É, ele não tem título, porque eu me recusei a colocar "nostalgia" apenas, tinha que ser algo a mais, que não me surgiu no momento e eu não vou esperar aparecer para postar, deixa ele aqui quando aparecer eu edito.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Olhar


When you look me in the eyes
I catch a glimpse of heaven
I find my paradise
When you look me in the eyes (Jonas Brothers)



A falsidade esta sempre se mostrando mais forte entre vários círculos sociais. Mas, por mais que você tente esconder algo, uma coisa sempre pode te entregar, e não precisa ser muito observador para perceber : o olhar.
Ele não engana, ele não finge e ele não se esconde. Sempre que suas palavras tentam dizer algo que não é verdade, eles te contradizem, eles mostram que você não esta confortável em dizer isso, que te deixa triste falar daquele jeito, que esta feliz demais para falar algo assim. Não importa a situação, eles te entregam, e se você não for um excelente ator ou se o assunto não é tão importante pra você, vai ser difícil sair sem que ninguém perceba.
O olhar se apaixona e se entrega, o olhar admira e idolatra, se decepciona e se entristece, se emociona e se alegra. Ele te mede e não gosta da sua altura (entenda a metáfora como quiser), te critica e ainda aponta os argumentos, ou seja, expõe todos os sentimentos, bons ou ruins, que o coração esquece de dizer.
Alguém realmente já parou para pensar na magnitude do olhar? O que uma gota d'água é capaz de demonstrar? Que um sorriso falso se entrega se os olhos não o acompanham? E que só um, apenas um pequeno desses, dá início à incontáveis momentos e relacionamentos?
Coloque agora este belo olhar solitário de volta ao seu rosto e perceba que se ele ali não estivesse, o rosto, as emoções em si, também não estariam.
Ele começa as feições das pessoas e fazem um lindo conjunto com o sorriso, as bochechas, o nariz...Então por que gastar essa incrível união em algo fútil e falso? Em algo que não será aproveitado ou admirado?
Eu sei bem porque...Hoje em dia, com este mundo cheio de seres que não te querem bem, daqueles que esperam e assistem seu tropeço, se você não souber lidar com essa situação e se sair bem dela, a queda acontece, e usar bem suas emoções para driblar essas pessoas é um bom caminho.
Posso dar um conselho? (como se eu já não fizesse isso) Saiba o momento certo de usar seu olhar à seu favor para não usá-lo com pessoas que não o merecem, e saiba também deixar que ele te entregue se isso não for te derrubar, porque nesses momentos é que a pessoa que você é por dentro aparece, e, acredite quando eu digo, essa pessoa é linda.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Banalizações


Eu vou falar hoje sobre algo que realmente me revolta, que são as banalizações de dois fatos que influenciam muito em nossas vidas: amor e morte. Tão adversos, tão parecidos.
Comecemos pelo amor. Quando dizem que "eu te amo" virou "bom dia" não é de brincadeira! Ultimamente você diz "eu te amo" pra uma pessoa que você nunca viu na vida, uma frase que antes quando alguém dizia para uma pessoa que não fosse da família, era algo extremamente especial. Hoje é mais fácil dizer "eu te amo" para um qualquer do que para os seus próprios pais. Isso é inaceitável! Onde foi parar o romantismo? a vergonha? Os verdadeiros relacionamentos?
Eu realmente espero que as pessoas voltem a ser como era antes, onde "eu te amo" seja difícil de dizer, e quando for dito, valha a pena, dê prazer.
Bom mas eu acho que todo mundo pode falar de amor, por isso meu texto sobre foi breve. Passemos para o próximo assunto.
Morte. Hoje em dia é tão comum ouvir isso nos noticiários, não causa mais impacto em ninguém. Não pode ser comum! Estamos falando de uma vida, uma mãe solteira, um filho prodígio, um irmão-pai,um vagabundo...Não importa! Foi uma pessoa que morreu.
E cada vez as causas da morte são piores : ciúmes, vingança, prazer (doeu escrever essa palavra).
E o pior de tudo é ouvir "foi só mais um". Pra quem falou pode ter sido só mais um, mas pra alguém pode ter sido o único, pode ter perdido alguém que era tudo pra ela, a razão de sua alegria. Não foi algo comum porque mudou totalmente a vida de alguém, morrer pode não mexer só com a vida da vítima. E se essa pessoa tinha uma vida inteira pela frente e podia fazer diferença para o mundo? Se não fizesse, faria a diferença para o mundo de alguém pelo menos. Eu peço a quem ler este post que mudem totalmente suas atitudes para com todas as vítimas possíveis de cada assasinato (vítimas de morte física, vítimas de morte sentimental). Tenham compaixão pelas pessoas, entendam e tentem sentir o que aconteceu e depois digam algo.

O amor morreu...Isso faz toda a diferença.




Obs: Meus pêsames à Cissa Guimarães. Deve doer muito, mas com o amor a morte pode, não ser superada, mas ser melhor compreendida.


Obs2: Comentem algo por favor! Não aguento mais ter que advinhar o que vocês acharam.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Oi Drika Shefield...Tudo bom?


Eu estava pensando comigo mesma e parei pra pensar sobre isso (confuso não?), por que, em alguns ou na maioria dos momentos, falar com você mesmo parece ser a melhor alternativa? Porque você pode ser seu melhor conselheiro?

Eu falo comigo mesma, não sou a única e nem faço parte de um grupo seleto. Muitos fazem isso, é meio doido, meio estranho se você parar pra pensar, mas você já faz tanto isso que virou uma rotina. Confusão, felicidade, tristeza, ansiedade e todos os outros sentimentos servem para começar uma conversa consigo mesmo. Pode ser porque não tem ninguém ao seu lado, ou porque falar isso com outra pessoa pode ser constrangedor, ou simplesmente porque você gosta, mas você esta sempre comentando pro nada pra só você ouvir.
Por que? Minha teoria (e o meu motivo) é que em sua cabeça não tem ninguém que te compreenda melhor do que você mesmo, é a única pessoa para que algum assunto possa fazer sentido, é poder falar sem ser julgado, é poder responder às coisas que você guarda dentro do seu coração.
Esse auto-questionamento é o ponto de partida para vários pensamentos filosóficos, psicológicos e até mesmo idiotas, mas ele sempre começa algo.
E porque não dizer que escrever seja uma outra forma de falar sozinho? É só você, falando sobre algo, ninguém te ouve, pode até ler, mas não terá o mesmo constrangimento se não te falarem nada. Você não esta se expondo com olhares e falhas na voz, você pode mudar a linha de raciocínio e ninguém perceber. É você, falando pra você (sou eu, falando para John).
Não tem nada de errado, na verdade tem tudo de certo, faz bem, modifica o pensamento e pode ajudar várias outras pessoas. Você não esta louco, pode acreditar em mim. Como eu ouvi certa vez, com algumas modificações : "Quem nunca pensou nesse tipo de coisa, só prova que não pensa". Entenda o "esse tipo de coisa" como quiser. Naquela conversa foi sobre um assunto, mas pode muito bem ser qualquer outra coisa.

Se você fala sozinho (em inglês, cantando, etc.) fique feliz, isso só quer dizer que você pensa, e que acha que não tem ninguém melhor do que você. Inteligência e auto-estima...Isso é estranho?

domingo, 4 de julho de 2010

Just a little child


Bom, antes de começar esse meu texto, se você ainda não leu o post " o que você faz?" nem o "uma 'simples' conversa" sugiro que leia antes de prosseguir. Porque se você não costuma ler meus textos talvez não faça diferença nenhuma ler este. Mas aqui vem um pequeno resumo dos fatos:

No texto "uma 'simples' conversa", eu descrevi John como minha inspiração, meu oposto mais parecido comigo, o pseudônimo dos meus sentimentos, mas infelizmente invisível aos meus olhos.
Já o " o que você faz?" não tinha nenhuma relação comigo nem com ele, mas no fim eu o descrevi como pequena criança interior, que, pra quem não sabe, é uma pessoa que eu insisto em dizer em minhas reflexões. A parte inocente e pura das pessoas.

E agora vem o que eu realmente quero escrever. Era mais fácil eu deixar vocês lerem os outros! O resumo ficou confuso e eu perdi tempo! Estou perdendo mais tempo agora então vamos lá.







Depois de refletir sobre John eu tentei imaginá-lo, mas, se vocês também o tentaram, não eu não o vi como um homem, ou como um adolescente, nada disso. Eu imaginei uma criança, sem sexo definido, apenas uma criança. E mesmo que eu definisse se era ele ou ela, não faria diferença porque nessa idade onde ela se encontra, isso não importa. Eu imaginei ela sentada no chão, brincando com pequenos brinquedos ou até mesmo com a própria terra que lhe era dada. John não tinha nada de muito valor, mas ele ria e se divertia. Parecia a pessoa mais feliz do mundo quando pegava um punhado de terra e jogava pro alto. Ele olhava pra cima, fechava os olhos e a boca e deixava a terra cair em seu rosto e deixar manchas. A terra rolava pelo seu corpo e sujava sua roupa. A mãe dela nessas hora ficaria doida por ver a roupa, mas a felicidade de John afetaria a ela também. Eu imaginei um jardim repleto de flores e lá ia ela a correr, deixando o vento bater em seu rosto sujo de terra que depois secaria ao sol enquanto ela deitava na grama. Qualquer coisa naquele momento faria ele sorrir.
O que isso tem relação comigo? Eu certamente não posso ficar a vida inteira fazendo o mesmo, mas seria muito mais feliz se assim o fizesse. E digamos que todos ficariam. Essa é a minha criança interior, não tem nada, e ri de tudo. E quem me conhece percebe que as vezes o John aparece em mim. Estou lá parada, só com o chão a minha volta, e eu rio. Mas ai eu volto a mim mesma, essa pessoa que adora pensar e escrever aqui para refletir sobre os outros e sobre mim mesma. Eu adoro ser as duas pessoas, em momentos diferentes, ao mesmo tempo. E que burra eu era quando não gostava disso! Quando não entendia a verdadeira sensação de ser diferente e não se prender a uma pessoa só.
Todos temos um John dentro de nós. Chame ele como você quiser, mas ele está ali. No meu caso eu não acho que ele esteja dentro de mim. Ele está as vezes bem longe enquanto eu o procuro, as vezes ao meu lado quando eu não o quero. E bem a minha frente quando eu realmente preciso dele. E ai sim ele se incorpora à Adriana. Se com vocês é igual ou ele está simplesmente dentro de vocês esperando aparecer isso eu não sei.
E a parte em que vocês têm que refletir esta aqui: deixe a sua criança sair para brincar um pouco! Ou vocês preferem esse tédio em que vivem? Percebam como esta criança é feliz e brinque com ela!


Ela é invisível, não tem a mesma aparência que eu tenho (ainda bem! Seria monótono), ela não tem aparência, mas tem um sorriso...


...And it's just a little child.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O que você faz?


"O que você faz quando
Ninguém te vê fazendo
Ou o que você queria fazer
Se ninguém pudesse te ver" (Quatro vezes você - Capital Inicial)


Eu admito que quis fazer um texto relacionado com essa música porque eu acho ela muito engraçada, mas também tenho que dizer que é possível refletir com esse trecho.
Quantas vezes você não esperou estar sozinho em algum lugar pra fazer algo que tem muita vontade? Esperou seus pais saírem pra ficar sozinho em casa, esperou as pessoas pararem de olhar pra você ou simplesmente se imaginou sozinho em algum lugar público?
Isso é comum a muitas pessoas, alterando, as vezes, o que seria feito. Temos os já comuns cantar alto e sair dançando como uma estrela do rock, ficar pelado(a) pela casa entre outras coisas proibidas. E quem, não digo desejar, mas nunca pensou/imaginou - se fazendo algo do gênero?. Por isso eu acho essa música tão incrível.
Mas a verdade é que muitas pessoas esperam estar sozinhas para realizar desejos malucos mas também para pensar/fazer/arquitetar algum segredo, ou qualquer outra coisa relacionada a ele. Porque tem sempre uma hora que você acha que mesmo sem dizer nada, alguém deve saber o que você esta pensando e sozinho você se sinta mais confortável. O nome disso pode ser culpa ou simplesmente mania de perseguição.
Depois de tanto dizer e nada concluir, digamos que estar solitário em algum lugar sempre leva as pessoas a atitudes que elas nunca fariam na frente dos outros, e essa momentânea sensação de liberdade é bem interessante aos seus olhos. Mas fazer loucuras modestas na frente dos outros pode dar uma sensação muito melhor. Seja louco e feliz na frente das pessoas e se dê ao luxo de ser muito mais louco sem elas por perto. Resumindo : Liberte-se, seja louco, solte aquela pequena criança interior (podemos chamá-la de John por enquanto?). Be happy!


Obs: No ultimo post eu quis simplesmente escrever, mas voltei a refletir nesse porque eu não quero fugir muito dos meus textos, do meu propósito nesse blog, mas se alguém gostou e quer que eu continue é só avisar.
Obs2: vou divulgar o blog da minha querida amiga http://esconderijos1.blogspot.com/ porque os textos dela são incríveis! Ela começou agora e já promete.
Obs3: Alguém ficou curioso pra saber porque eu chamei o John ( "pseudônimo dos meus sentimentos, meu oposto, mas nunca tão igual a mim") daquela pequena crinaça interior que já apareceu em vários textos meus? Acalme-se, essa história continua.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Uma "simples" conversa

Dedicatória: Esse eu dedico as minhas amigas Laura e Flávia, minhas companheiras e maiores fãs do meu blog. Amo vocês! Elas leram com exclusividade esse.





Hoje a nossa conversa é mais informal. Nada de temas para esse texto ou opiniões sobre os mais variados assuntos. Dessa vez será só eu e você, leitor imaginário para quem eu escrevo todas as vezes, o único que entende e sente o mesmo que eu, eu escrevo sim para as outras pessoas que vem aqui, mas esse leitor é a minha razão. Ele é invisível, inexistente, mas é confuso, perdido e feliz, exatamente como eu.
A minha vida esta voltada pro estudo, eu gosto disso até, mas quanto mais eu me cobro, mais exausta eu fico. Conheci esse pessoal novo esse ano e sinceramente eu gostei deles, querem o mesmo futuro que eu, mas mesmo assim não me entendem.
Meus amigos antigos também me ajudam muito, são meus companheiros de todas as horas, estão sempre andando comigo e me divertindo. Temos gostos parecidos, mas também não me entendem.
Contraditóriamente ao que estou escrevendo, eu não busco alguém que me entenda, nenhum dos meus amigos me entendem mas mesmo assim não trocaria eles por ninguém neste mundo. Eu simplesmente vejo meus amigos como pessoas diferentes e únicas por causa disso, e talvez isso me faça sentir mais diferente e única.
Enquanto isso eu escrevo, é o meu maior refúgio para um problema que não tem nome nem face, na verdade não é um problema, é só uma sensação que me pega em alguns momentos e me deixa pra baixo, mas não me deprime, então eu acho não ser nada quando ele não me atinge.
Mas você, caro pseudônimo dos meus sentimentos, leitor que compreende o que eu escrevo quando nem eu mesma o faço, você é a razão da minha inspiração, mas também não quero cruzar contigo na rua, seria constrangedor, mas queria ver-te, só por alguns segundos, mas você insiste em ser invisível. Me sentiria mais confortável se te desse um nome? Seria fácil pesquisar um nome que se adaptasse ao que eu digo, mas não pode ser tão óbvio. Qual tal chamar-lhe de John? Um nome comum que me lembra distancia, me lembra musica, mas nem chega perto de me lembrar. Meu oposto, meu Yang (ou será que meu Yin?), mas nunca tão igual a mim.




É pra você que eu escrevo, por favor John, leia este.

sábado, 5 de junho de 2010

O que te faz continuar?


"Gonna free fall out into nothin'
Gonna leave this world for a while

And I'm free, free fallin'
Yeah I'm free, free fallin' " (John Mayer )



E quando você quer cair? E quando você quer simplesmente desaparecer? O que te faz ficar? O que faz com que você queria continuar ao invés de desistir?
Todos já tiveram essa sensação, a de querer simplesmente parar, uma estagnação profunda e longa, até voltar ao normal ou se perder de vez. Isso acontece quando "simplesmente" tudo dá errado. Não é tão simples nem tão fácil de superar, então porque as pessoas insistem em dizer que tudo "simplesmente" da errado? É muito mais complexo do que essas palavras ditas da boca pra fora.
Quando a vida de uma pessoa chega a esse ponto, elas começam a entender o sentido dessa muisca acima ou ate desta que lhes mostro agora:

"Hold me now
I'm six feet from the edge and I'm thinking
Maybe six feet
Ain't so far down" (Creed)

Nos melhores casos, essas pessoas conseguem superar tudo. Mas como? Em que elas se agarram que simplesmente as sustenta?
Eu vi um episódio de uma série médica (Grey's Anatomy pra ser mais específica) em que o paciente estava realmente doente, mas queria melhorar a qualquer custo para, como um bom observador de pássaros, encontrar o raro Pica-Pau Bico-de-Marfim, ave pela qual buscou a vida toda. A gravidade da situação desse paciente foi ao seu ápice quando souberam que ele era alérgico à anestesia e que, para sobreviver, ia passar por uma cirurgia no coração totalmente arriscada e ainda acordado durante ela porque só seria anestesiada uma parte de seu corpo.
Quando ele desistiu completamente da cirurgia e iria encarar a morte, sua médica olhou e disse: "Pica-Pau Bico-de-Marfim, faça pelo Pica-Pau Bico-de-Marfim".
Ele fez a cirurgia e sobreviveu.
O que eu posso dizer depois de tudo isso é que quando tudo estiver abalado, quando o fim parecer próximo, precisamos encontrar o nosso Pica-Pau Bico-de-Marfim, aquilo que nos faça lutar contra tudo, que nos faça ir em frente com todas as forças...



... e "simplesmente" continuar.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O que se sente realmente?


Andei pensando esses dias sobre um fato que vou descrever para vocês. Estava andando pelos arredores da escola com meus amigos e sentamos pra conversar. No meio da brincadeira eu disse que conhecia todos os que estavam naquela mesa e um deles não concordou comigo, disse que eu não sabia nada dele. Ele olhou sorrindo para mim e perguntou se eu sabia o que ele estava sentindo naquele momento, mas ele sempre esta sorrindo então não é tão fácil assim dizer.
Foi nesse momento que eu disse a frase que da início à minha reflexão de hoje: "As pessoas que estão sempre felizes não são felizes de verdade." Lembrando dessa frase agora eu tive vontade de escrever. Ela realmente diz a verdade? As pessoas escondem tristezas, melancolias e depressões atrás de um simples sorriso?
Eu creio que seja verdade. Ate porque já ouvi pessoas me dizendo que fingem estar bem para não preocupar as outras. Mas é claro que existem outros motivos pra isso...Você não quer que descubram o que realmente te aflige, você não quer que pensem que não tem força pra aguentar ou que é sensível demais pra suportar a pressão, entre muitas outras desculpas.
Mas o que essas pessoas não sabem é que demonstrar o que se sente pode ser um modo mais fácil de lidar do que reprimir todos os sentimentos, guardá-los a sete chaves angustiando o seu coração e depois perdê-las e causar danos irreversíveis a você mesmo.
Mas como sempre eu faço, eu tenho que me analisar nessas horas, saber porque eu pensei tanto nisso, algo que poderia simplesmente passar batido. E acabo minha avaliação assim: Eu penso nisso porque, de certa forma, posso agir da mesma maneira? Ou porque pessoas a minha volta podem estar escondendo e estou tão preocupada com outras coisas que nem percebo?
Se esconder parece a melhor alternativa para o modo como os outros te vêem e mostrar parece o melhor modo de superar os problemas, cai sempre nessa questão: fazer o que te faz bem agora ou que pode te fazer mal agora, mas te fará bem depois? Essa é a questão que move as ações de muitas dessas pessoas de quem eu falei, podendo ate me incluir nesse grupo.
Vocês creio que perceberam que dessa vez não tomei uma posição de qual delas é a melhor a ser feita, quando em todos os outros textos eu deixo bem clara minha opinião sobre as coisas, mas acho que a essa dúvida eu tenho a resposta: EU ainda não achei a melhor das opções.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vamos sonhar um pouco?


"You may say
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one" ( Imagine-John Lennon )


Hoje vamos falar um pouco destes seres (eu me incluo neles) que vivem além do que vêem, que têm a cabeça mais distante de onde seu corpo se encontra.
Estou falando daqueles que se chamam sonhadores, ou idealizadores ou tanto faz o nome que você dê. O importante é a essência que cada um deles transmite.
As vezes estamos muito felizes e animados, as vezes estamos muito sérios e simplesmente fora de alcance. O que faz as pessoas agirem assim?
O que faz com que a gente sinta algumas coisas diferentemente dos outros, como se fossemos aqueles artistas que mostram seus sentimentos através de alguma fuga. A fuga desse nosso tipo de artista somos nós mesmos.
Porque não tem nada melhor do que parar entender seu interior...Refletir sobre você mesmo e se perder nessas incógnitas. Pode chatear algumas vezes, mas esclarece muito nas outras.
Eu tenho certeza que esse grupo de pessoas não é exclusivo muito menos reduzido, ele é muito grande, uma multidão de mentes que não desistem de algo que pode não existir, que é desconhecida ou ate muito bem definida.
Falei, falei mas não disse nada...Ou será que eu disse? E se eu disse, será que alguém entendeu? Será que alguém se interessou em chegar até aqui?
Muitas questões...É isso que passa na cabeça e, porque não dizer, do coração desses filósofos da atualidade.

Obs: Enquanto eu escrevia...tive uma vontade imensa de apagar tudo, sinceramente não tive a mesma inspiração que tive outros dias, pode ser culpa do cansaço ou porque eu quis escrever só pra continuar atualizando aqui. Mas eu vou deixar porque eu sei que muitos textos bons partem da espontaneidade deles, então vamos deixar a cargo do futuro a avaliação destes pensamentos, por enquanto eu dou nota 6, daqui a uns dias ele pode parecer mais simpático a mim, por enquanto é só um texto.
E pra quem diz que eu falo que não gosto por pura humildade, quero responder que eu não gosto de muitas das coisas que produzo pelo simples fato de eu exigir muito de mim mesma e não achar que esta bom, mas eu continuo porque eu sei que alguns gostam e eu estava recebendo reclamações de ainda não ter escrito essas semanas.

sábado, 8 de maio de 2010

Liberdade Pra Dentro Da Cabeça


Na escola, em duas oportunidades, eu tive de escrever sobre liberdade, então porque não colocar aqui também a minha opinião?
Obs: Esse não é o primeiro (nem será o ultimo) texto em que eu coloco um trecho de musica que tenha relação com o tema, mas é exatamente pra mostrar um pouco do que elas querem dizer e para verem que muitas das coisas que alguns cantam só por cantar tem algo muito profundo que pode passar despercebido.




"Quando você for embora
Não precisa me dizer
O que eu não quero jogo fora
Você pode entender...

Desigualdades que a luta
Afim de encontrar
A liberdade e a paz
Que a alma precisa ter
Oh! Baby!..."


Todo mundo já falou, desejou, discutiu e lutou pela liberdade. Mas o fato é que essa palavra tem muitas faces e muitas interpretações.

Para um garoto de 17,18 anos, por exemplo, liberdade é sair da casa dos pais e viver sua vida de acordo com suas regras. Para antigos revolucionários, era libertar sua terra, sua nação, do domínio de outros povos. Para alguns revolucionários mais recentes (também denominados artistas) é poder se expressar livremente, fazer a diferença e expor de uma maneira criativa suas opiniões. E para alguns, é simplesmente sentir que tudo está ao seu alcance, até mesmo o céu (quem nunca falou sobre liberdade e pensou na hora na palavra voar?)

Então devemos relacionar liberdade com felicidade: cada um tem a sua, seu jeito de enfrentá-la e aproveitá-la .Eu acredito, e você deve concordar comigo, que a relação entre essas duas palavras não é somente porque elas têm características iguais, mas porque uma leva à outra. Nunca tenha medo de buscar a sua independência, lute por ela, corra atrás de seus objetivos e aproveite ao máximo os resultados que conseguir. Mas não exagere ao ponto de perder a ética e o respeito, porque, mais importante do que ter, é manter essa liberdade.

Para finalizar, não importa qual seja a sua liberdade e os obstáculos que levam a ela, gaste todas as suas forças em busca do que você acredita e do que você realmente deseja. Seja responsável também, mas, acima de tudo, seja feliz.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A boa e velha infância


"E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância..."

Podemos ter 20,30,40...ate 99 anos, mas sempre teremos momentos espontâneos em que soltamos nosso lado criança e fazemos as maiores maluquices. Ou cantamos aquelas músicas bem antigas ou incentivamos uma brincadeira que seu avô te ensinou ou simplesmente gritamos, mas sempre haverá aquele momento em que esqueceremos completamente a nossa idade.
Se não sabemos nossa idade e por isso esquecemos totalmente nosso lado exterior (a não ser que este lado não aguente tais peripécias) o que nos resta? Aquela pequena pessoa que eu insisto em dizer em alguns textos: nossa pura e intacta criança interior. De baixo de toda aquela seriedade e comprometimento rotineiro, sempre tem uma criança pedindo pra sair na rua e brincar de bola, amarelinha, pega-pega...
Então eu darei um conselho a todos os leitores: libertem essa criança! Deixe ela sair e se divertir de vez em quando,deixe-a dançar na chuva, alimente-a com doces e refrigerante (se sua saúde assim permitir) e esqueça, por alguns instantes, todas aquelas coisas chatas (importantes ou não), porque, acredite, cair na monotonia da vida, nesse tolo conformismo da sociedade, é se alienar do mundo de verdade, no qual você deveria estar vivendo.
Deixe de lado por um momento que você tem compromissos e comece a entender porque sua vida vale a pena, a depois, quanto você voltar a sua rotina, ela ser mais divertida pela simples lembrança deste momento e pela certeza de que haverá outros.
E não existe inspiração nem exemplo musical melhor do que esse letra representada acima. "Velha infância", dos Tribalistas, é uma música que até hoje esta na cabeça e na ponta da língua de várias pessoas, e esse trecho resume bem o que eu quero dizer. Resta a vocês refletirem e perceberem que esta criança nunca morrerá e que, portanto, deve viver.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

...

Um oi rápido para vocês!

Faz tempo que não passo por aqui, hein? Mas o motivo é a correria da vida de vestibulando. Sinto que este será o meu ano =] . Espero poder voltar a escrever a partir de amanhã, as coisas estarão mais tranquilas pra mim. Pra quem sentiu saudade digo que estou preparando uma coletânea de textos e pra quem não sentiu: vocês vão ter que me aturar mesmo assim! Ha, ha!

Um abraço,
Sheperd

sábado, 17 de abril de 2010

Só de pensar... (parte2)


Estava vendo os post antigos quando me deparei com o "Só de pensar" que escrevi ano passado. O título realmente me agrada então decidi por escrever esse post com o mesmo nome, mas, é claro, não sobre o mesmo assunto. Vamos "só pensar" em uma coisa diferente por dia.
Estou insegura de novo, concordo, sobre meu futuro na escola, mas, mais ainda até, sobre mim mesma. Insegura de coisas que mudei em mim mas que não sinto que aconteceram. Quando decidi mudar o jeito da minha letra (o que para mim era algo indiferente), ouvi a frase "Quem muda a letra é porque ela mudou", vou ser sincera e dizer que pensei muito nessa frase. Será que eu mudei mesmo? Não sinto isso. Posso alterar algo mas por dentro, sentir que ainda existe aquela mesma pessoa de sempre. Talvez tenha ficado mais séria? Madura? Tem dias que minhas atitudes não deixam que eu pense de tal forma. Então, mais extrovertida? Me sinto séria demais para isso.
Mudei algo dentro de mim que nem mesmo eu sei?
Surgiu algo que eu nunca encontrarei?
Enquanto eu fico aqui dentro de mim buscando algumas respostas, resta a você leitor (se é que você existe) pensar a respeito de suas próprias mudanças. Elas valem a pena? São boas? Refletem o que você realmente é, ou seja, aquela pessoa dentro de você que nunca muda? Porque, na minha humilde opinião, não importa o tamanho da mudança, temos aquela pequenina criança dentro de nós que esta intacta, aquela parte inocente e intocável da nossa vida, mas que é a mais pura e sincera.
Bom termino esse texto do mesmo jeito que terminei o primeiro:
Meu novo eu? Só de pensar...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?


"O meio-campo é lugar dos craques
Que vão levando o time todo pro ataque
O centroavante, o mais importante
Que emocionante, é uma partida de futebol

Bola na trave não altera o placar
Bola na área sem ninguém pra cabecear
Bola na rede pra fazer o gol
Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?"



Eu tenho certeza que quando Samuel Rosa escreveu esta popular música (se não me engano a composição é dele), ele não estava pensando no tipo de futebol que vemos hoje em alguns jogos.
Jogos que deveriam ter uma bela exibição de arte e belas jogadas, por causa de uma rivalidade que, desculpe a palavra, é ridícula, se transforma em uma exibição de luta livre e de um desrespeito enorme que boa parte do público não gostaria de ver.
E isso não para só nos grandes clássicos. Ultimamente estou assistindo a jogos escolares que chegam ao ponto crítico da falta de ética. Jogadores brigando entre si e até com os torcedores por causa de um pequeno campeonato que com certeza não vai para o currículo de ninguém. Chegou ao ponto de um garoto mais velho dirigir ofensas a uma garota mais nova, o que, para mim, não é nada digno de admiração.
Onde esta aquele esporte que todo mundo gostava? Com jogadas lindas e até algumas feias, mas ninguém se importando muito com isso, porque eles tentariam de novo, cada vez mais bonito.
Eu amo jogar futebol, sofro alguns preconceitos por ser garota, mas ainda assim amo, e não jogo pelo resultado e muito menos quero brigar por isso.
Vamos, por favor, voltar àquele esporte maravilhoso que paralisa países dos mais importantes, que parou guerras e criou acordos, e que eles parem para ver o verdadeiro e antigo futebol arte, não para brigar.
Para finalizar esse pensamento, a frase de uma das pessoas (se não A pessoa) que mais adorou jogar e, vamos concordar, jogou com classe.





"Se eu pudesse me chamaria Edson Arantes do Nascimento Bola. Seria a única maneira de agradecer o que ela fez por mim..." (Pelé)

sexta-feira, 26 de março de 2010

Primeiras impressões causadoras de discórdias


Quem nunca teve uma primeira impressão ruim de alguém?
É, isso sempre acontece. Ultimamente quando acontece eu torço para que estejam certas.
Porque pode acontecer, e, acredite, sempre acontece, de ela estar errada, tragicamente errada, a ponto de não poder voltar atrás.
Imagine a situação: conheçer alguém e achar de cara que ela é metida, chata, ignorante etc., e, depois de um tempo, descobrir que ela é, na verdade, uma pessoa legal, simpática ou até com qualidades que você nunca pensaria dela. Mas você só descobre isso depois que a pessoa já percebeu que você não gosta dela e já se afastou. E se ela fosse ser uma pessoa importante na sua vida? E se pudesse ser uma grande amiga?
Por isso vai uma opinião de uma pessoa que convive bastante com essas situações: esta mais do que na hora de exterminar preconceitos e primeiras impressões negativas, elas influenciam diretamente em suas relações de amizade ou até em relações mais profundas.
Se a pessoa não for interessante ao primeiro momento, espere o segundo, deixe elas se apresentarem como realmente são, pra que a pressa em deduzir o caráter das pessoas?
Por isso o PRÉ - CONCEITO é mais do que discriminar raças, etnias etc., é julgar alguém sem pelo menos entender porque ela age desta forma. É achar que a pessoa é normalmente o que ela foi em determinado momento. É acreditar que ela possa te atingir de alguma forma sem saber se ela quer atingir alguém. É fugir de possíveis personalidades incríveis.
Por isso que eu espero que muitos mudem atitudes sobre isso, e que bons relacionamentos com pessoas totalmente adversas possam acontecer. A imprevisibilidade da vida é o que faz dela tão incrível, deixemos de ser comuns frente a situações similares e deixemos que pessoas de diversas formas virem até nós.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Por que, de repente...Ídolos?



Estou agora ouvindo uma música de um dos meus ídolos e parei pra pensar...por que eu o chamo assim? O que ele faz para que eu queria ouvir tanto?
Dentre tantos seres talentosos, alguns deles viram parte do seu dia, e você simplesmente não consegue passar um tempo sem comtemplar a habilidade dele. Agora... o que realmente ele causa em mim?
Sinceramente poderíamos ficar horas listando suas qualidades e provavelmente acharíamos seres semelhantes mas que não admiramos tanto, então acho que temos algo que concluir de tudo isso: gostamos de um artista por uma fusão de qualidades e por uma pitada de razão nenhuma.
Mas qual é o problema?
Se mesmo assim esses artistas continuarem tocando minha alma com sua forma de expressão, que convenhamos é o maior motivo para idolatrar alguém, por mim tudo bem, até porque...Quem já não fez algo por razão nenhuma e ainda gostou de ter feito? Pois bem, acho que então encontramos algumas respostas que poderíamos muito bem sobreviver sem...Mas refletir acho que nunca é demais!

Obs: esse texto foi com pouca inspiração realmente, mas eu tenho de escrever para atualizar alguns pensamentos a uma nova amiga que começou a seguir minhas filosofias malucas :P e também porque estou sem tempo para textos extensos, mas vou tentar, prometo!

sexta-feira, 5 de março de 2010

De onde vem a inspiração dos artistas?


Quarta-Feira, aula de SIC (sistema de informação e comunicação, vulgo "redação"), a professora chega com a primeira proposta de lição: escrever sua primeira redação sem qualquer intervenção ou palpite dela.
Para ajudar na concepção do trabalho, uma música com som do mar ("tema" da redação). A aula mais calma e inspiradora que já tive. Uma música calma, o silêncio, um papel e um lápis, precisa de mais algo para se formar um texto? Todos os que já li foram ótimos, até o meu humilde poema recebeu elogios...
Será que é só isso que inspira as pessoas? Música calma?
Creio que não. Para mim os artistas se inpiram em qualquer coisa que realmente forem interessantes pra eles.
Até as coisas mais comuns podem ser inspiração?
Se fizer sentido a eles, acho que não tem problema, até porque eu não vou me preocupar se uma incrível obra nascer de algo que alguém encontrou no chão.
Da pra tirar alguma conclusão disso?
Com certeza! Não importa a inspiração das pessoas para criarem qualquer forma de arte, porque ela deve ser apreciada por como ela é, não como foi concebida. Mas que são curiosas essas formas de concepção elas são e vocês devem concordar comigo.
Mas o que é inspiração?
Sinceramente não sei como que qualquer coisa pode levar alguém a criar algo que ninguém nunca pensou em fazer. O que eles devem sentir quando sabem que estão inspirados? O que eles pensam quando olham para sua inspiração? E finalmente, como que eles passam esses pensamentos para as artes?
Para finalizar: artistas de todas as idades e todos os tipos, se sua inspiração for chata ou monótona, mas sua criação for incrível, continuem assim, não se importem, só continuem transformando e tocando a vida das pessoas para que elas ainda tenham algo a que gostar. Até porque se dá pra gostar de músicas que foram formadas por uma palavra somente, porque não uma ótima melodia com uma letra que faz sentido?
Admiro e continuarei a admirar as inspirações individuais das pessoas (até mesmo a que não são artistas se inspiram de vez em quando) e torcendo para que a verdadeira paixão pela arte ainda não tenha morrido.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Quando os problemas dos seus amigos viram seus problemas


Eu andei passando muito tempo por isso então resolvi escrever.
Pelo menos uma vez na vida você tem de ter passado por isso. Seu amigo chega depressivo, chorando, ou simplesmente fingindo estar bem, quando você sabe que ele não está. Ele fica relutando durante alguns minutos mas finalmente conta o que o aflinge, você abraça, oferece seu apoio mas sabe que não pode fazer muito a respeito. Eu sei que depois desse momento você ainda fica triste com a situação mas o melhor jeito de descobrir se é uma amizade verdadeira é se, depois de algumas horas, isso ainda te preocupar.
A busca pela solução mais fácil ronda a sua cabeça a todo momento, e se conseguir algo a sensação de ter melhorado a vida de seu amigo é confortadora, mas depois de horas, talvez dias, nada aparecer em sua mente que valha a pena, é capaz de que fique sentido o problema com a mesma intensidade, como se você estivesse passando por isso, e quer saber? É, você está sim passando por isso, porque quando se tem um amigo de verdade, aquele famoso amigo-irmão, o que ele sente também te atinge, e o lado bom disso é que essas duas almas gêmeas do conselho vão resolver isso juntas, não importa o obstáculo, e, no fim, você vai poder chamar, sem restar dúvida alguma, essa pessoa de amigo - você.


Obs: é difícil competir com os textos e poesias do Sheperd mas vamos tentando. Amigo você tem muito talento!