quinta-feira, 24 de junho de 2010

Uma "simples" conversa

Dedicatória: Esse eu dedico as minhas amigas Laura e Flávia, minhas companheiras e maiores fãs do meu blog. Amo vocês! Elas leram com exclusividade esse.





Hoje a nossa conversa é mais informal. Nada de temas para esse texto ou opiniões sobre os mais variados assuntos. Dessa vez será só eu e você, leitor imaginário para quem eu escrevo todas as vezes, o único que entende e sente o mesmo que eu, eu escrevo sim para as outras pessoas que vem aqui, mas esse leitor é a minha razão. Ele é invisível, inexistente, mas é confuso, perdido e feliz, exatamente como eu.
A minha vida esta voltada pro estudo, eu gosto disso até, mas quanto mais eu me cobro, mais exausta eu fico. Conheci esse pessoal novo esse ano e sinceramente eu gostei deles, querem o mesmo futuro que eu, mas mesmo assim não me entendem.
Meus amigos antigos também me ajudam muito, são meus companheiros de todas as horas, estão sempre andando comigo e me divertindo. Temos gostos parecidos, mas também não me entendem.
Contraditóriamente ao que estou escrevendo, eu não busco alguém que me entenda, nenhum dos meus amigos me entendem mas mesmo assim não trocaria eles por ninguém neste mundo. Eu simplesmente vejo meus amigos como pessoas diferentes e únicas por causa disso, e talvez isso me faça sentir mais diferente e única.
Enquanto isso eu escrevo, é o meu maior refúgio para um problema que não tem nome nem face, na verdade não é um problema, é só uma sensação que me pega em alguns momentos e me deixa pra baixo, mas não me deprime, então eu acho não ser nada quando ele não me atinge.
Mas você, caro pseudônimo dos meus sentimentos, leitor que compreende o que eu escrevo quando nem eu mesma o faço, você é a razão da minha inspiração, mas também não quero cruzar contigo na rua, seria constrangedor, mas queria ver-te, só por alguns segundos, mas você insiste em ser invisível. Me sentiria mais confortável se te desse um nome? Seria fácil pesquisar um nome que se adaptasse ao que eu digo, mas não pode ser tão óbvio. Qual tal chamar-lhe de John? Um nome comum que me lembra distancia, me lembra musica, mas nem chega perto de me lembrar. Meu oposto, meu Yang (ou será que meu Yin?), mas nunca tão igual a mim.




É pra você que eu escrevo, por favor John, leia este.

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