quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Pedro Bandeira - Série "Os Karas"


Tenho de agradecer ao maravilhoso escritor Pedro Bandeira por ter feito a incrível série "Os Karas", composta pelos livros:"A droga da obediência", "Pântano de sangue", "Anjo da morte", "Droga de Americana" e "A droga do amor".
Muitos jovens - especialmente eu - amam essa série, pois trata sobre um grupo de jovens de uma grande escola que se une com seus grandes talentos para resolver os mais complicados enigmas que surgem.Miguel, o líder inigualável, Crânio, o inteligente, Calú, o artista, Magrí, a atleta, e Chumbinho, o corajoso, formam o grupo dos Karas, que, como eles dizem, é o contrários dos caretas, o avesso dos coroas.
É incrível como esse grupo faz a diferença em casos que nem a polícia consegue resolver.Os adultos dizem que é muito perigoso para essas crianças, mas isso não é o bastante para retirar os Karas quando eles estão prontos para agir.
Eu adorei - apesar de ainda não terminar a série - mas se você é um(a) jovem que gosta de aventura e suspense, leia essa incrível história, porque eu estou ansiosa para saber como ela termina.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Culturalmente Pobre e Antipatriótico


Em 2006 tivemos a última Copa do Mundo FIFA – ou Campeonato Mundial de Futebol – em que todo o país parou somente para ver os jogos, ou seja, escolas permitiam que os alunos faltassem sem sequer ter alguma justificativa ou punição, outras até mesmo paravam de funcionar nos dias dos jogos do Brasil, as ruas da cidade pintadas com a bandeira ou com as mascotes da Copa do Mundo. Tudo isso somente para ver grupos de 23 jogadores saírem de suas nações cada qual, e brigarem entre si à conquista de um troféu. Entendam, não sou contra eventos esportivos ou qualquer incentivo ao esporte, até porque o mundo vem se tornando muito sedentário devido à alta tecnologia que encontramos hoje. Mas será que isso é mesmo ser patriótico? Escutar o Hino Nacional e não tê-lo decorado por completo, e mesmo depois que a orquestra terminá-lo aplaudir? – para quem não saiba aplaudir após o Hino Nacional é desrespeitoso com a sua pátria. Ou quem sabe, dizer que é patriota somente porque acompanhou todos os jogos do país durante Copa? Mesmo assim muitos ainda acham que estão valorizando o nosso querido país, que tem grandes riquezas, mas que nem mesmo sabem o que é patriotismo.

Patriotismo é não jogar lixo nas ruas, respeitar o seu vizinho, ajudar velhinhas a atravessar a rua, ao entrar no ônibus não ouvir música chula com o volume alto para que todos escutem – ou melhor, coloque um fone se você for deste grupo –, conhecer a história do país, do estado e do Distrito Federal. Quantos por ai sabem a história do seu bairro ou da rua onde mora? Então, por favor, me poupe! Ser patriota não é perder horas de sono devido ao fuso horário só para encher a boa e dizer: Eu amo meu país!

Isso também faz lembrar-me da falta de capacidade intelectual do brasileiro, que se comprova ao (re)eleger um semi-analfabeto como representante supremo do nosso governo. E não diga que Lula é um bom representante, qualquer pessoa que vá a rede nacional e tente tornar “sifu” um verbo ou decide que é melhor tratar venezuelanos por bolivianos não é um bom presidente. Claro que não pára por ai! Ele também quer acabar com os vestibulares e fazer com que o único teste de inserção as universidades seja o Enem, que qualquer pessoa que tenha uma interpretação de textos razoável consegue passar. E o incentivo a leitura, ao estudo e ética do cidadão, onde ficam?

Os brasileiros já são preguiçosos, não vão a teatros, ao cinema ou a eventos culturais, possuem uma média de leitura de livros de 1,8 livros/ano por pessoa, ou melhor, decaiu para 1,6 esse ano, ouve músicas chulas que estouram e que ficam meses nas paradas de sucesso como o “Créeeeeu”. E o pior de tudo isso é que escolhem o pior governo para o país e ainda reclamam que pagam impostos altíssimos, mas não têm nada de retorno.

Vamos então aplaudir o brasileiro que vive o que vive, dá seu jeitinho e continua na mesma porcaria durante décadas a fio. Celebremos a aproximação da Copa 2010, vai Brasil! Feliz Ano Novo para todos, porque iremos todos “nosfu”! Achou ruim? Então pega eu!



segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Marcos Rey - Série Vagalume


Esse exímio escritor entrou em minha vida em 2003, quando ganhei de uma amiga o livro "Garra de campeão", o primeiro que li.Mas não parei somente nessa incrível aventura romântica de um adolescente que sonha em ser um piloto de motocross, continuei, de sebo em sebo, á procura de outros livros.
Encontrei vários, e ler todos ainda vai me custar um bom tempo, mas os que já tive a oportunidade de ler são ótimos, especialmente o modo que ele mistura aventura, suspense e romance em apenas um livro de poucas páginas.
Esse meu tema foi exatamente o que Sheperd citou no outro comentário, e já pensava em fazê-lo antes da postagem dele, e sua citação só aumentou minha vontade de escrever.Já indiquei esse livros para vários amigos-especialmente Sheperd- e todos que leram só conseguiam ler mais.
Então indico para todos que lerem isto, não só os intermináveis e excitantes livros de Marcos Rey, mas também toda ou somente uma parte da deliciosa Série Vagalume, pois perdi a conta de quantos escritores e livros fazem ou fizeram parte dela. Essa série é antiga e já fez parte da infância de muitas pessoas, mas para quem não conhece ou ainda não experimentou, está aí uma das melhores drogas que já foram feitas.

Leia Desventuras em Série


Há alguns anos eu ouvi no rádio – porque dificilmente eu assisto à TV – sobre um filme que estreava nos cinemas, Desventuras em Série. O nome - como devem suspeitar – chamou minha atenção, mas mesmo assim não me locomoveu, por pensar que seria mais um dos longas-metragens comerciais hollywoodianos que apenas têm bom nome. Creio que este fato ocorreu por volta do fim de 2004, um dos meus melhores anos no colégio e o princípio da minha paixão por leitura devido a minha querida professora de Português, Ruth. Lia a série Vaga-Lume e os livros de Pedro Bandeira como Mariana, A Droga da Obediência e outros mais.

Este ano, por ventura ou desventura, assisti a um pequeno trailer do filme na rede TeleCine por causa da minha irmã. Vendo os atores Emily Browning, Meryl Streep e Jim Carey juntos com os seus devidos dubladores fizeram-me arrepiar naquele instante. Ainda assim não peguei o filme porque estava de saída com alguns amigos.

Depois vieram as idas á Livraria Cultura do Conjunto Nacional, aquela área separada com livros bem coloridos que todos conhecem como infanto-juvenil, que nunca entendi o porquê têm livros muito difíceis como José de Alencar. Naquele dia parei para reparar uma estante personalizada que fica junto a uma divisa das seções, e qual não foi minha surpresa? Em letras estilizadas e bem grandes via-se escrito Desventuras em Série.

Li a sinopse carregada de sarcasmo e ironia comentando sobre o triste fim dos Baudelaire, ou melhor, o Mau Começo como diz Lemony Snicket, pseudônimo de Daniel Handler para a coleção de livros. Comprei o primeiro livro e sequer parei para respirar entre pensamento e outro.

Nunca autor algum foi tão sarcástico com os infortúnios de crianças de 14, 12 anos e um bebê com pouco menos de um ano, a infelicidade dos três irmãos era imensa e sempre com um gostinho de quero mais a cada capítulo. Perseguições, roupas que pinicam, mingau frio no café da manhã e um vilão com apenas uma sobrancelha e uma tatuagem horrenda de olho em seu tornozelo branquelo. Mas o pior de tudo são os adultos que não vêem a evidência dos fatos e ignoram o que as crianças dizem, tornando assim cada luta por suas próprias vidas algo mais complicado e difícil de se enfrentar.

Violet, Klaus e Sunny Baudelaire são crianças inteligentíssimas e muito educadas que perderam seus pais num terrível incêndio e que agora devem ficar sob a guarda do maléfico Conde Olaf. No primeiro livro vemos como surge o ódio do vilão pelas crianças tendo como o único motivo para ter os jovens Baudelaire como seus filhos adotivos a sua fortuna deixada por seus pais. Porém Violet poderá apenas usufruir desses benefícios ao atingir a maioridade, o que força com que o Conde Olaf tome decisões drásticas para obtê-lo de forma suja que você irá descobrir se ler o livro.

Violet a mais velha dos irmãos é uma das maiores inventoras de sua época, ela inventa acessórios para ajudar os Baudelaire a fugir das garras de Olaf.

Klaus o irmão do meio é um garoto que adora ler – vejam só que curioso! -, ele consegue lembrar-se de todos os livros que já leu sendo que em sua antiga moradia seus pais tinham uma imensa biblioteca com livros de diversos assuntos interessantes.

Sunny que é apenas um bebê tem quatro dentes afiados em sua boca, ela costuma morder coisas muito duras.

O único problema da série é sua extensão que é de 13 livros, além dos paralelos que explicam melhor a história, e o custo pode se tornar algo exorbitante e que o faça desistir, porém, os três primeiros livros vêm num Box que barateia o custo da aquisição – quem me dera soubesse disso antes -, leia, porque vale à pena cada volume.

Agradecendo Shefield


Suas palavras me deixam encabulado, irmãzinha, estamos apenas começando o blog, mas alguns amigos já me disseram que o acompanham. Estou começando com alguns textos simples porque quero usar isso aqui mais como um treino de redação e como minha letra não é grande coisa...

Bem prossigamos. Bem quero lhes apresentar minha querida irmã Drika que me acompanha a quatorze anos da minha vida, creio que ela não agüenta mais minhas provocações e irritações. Está certo. Mas irmãos são para isso não?

Ela, que sempre está comigo é uma excelente produtora de textos e conhecedora dos melhores livros infanto-juvenis que já li, desde pequeno adorava ler os livros da série Vaga-lume e somente com ela que conheci e aprendi a gostar de Marcos Rey. Exímia escritora, Drika irá promete produzir excelentes textos com conteúdo mais jovem sobre livros e suas experiências de vida. Estou ansioso para sua primeira produção.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Parabenizando Sheperd

Gostaria de dar meus parabéns à Henrique Sheperd pelo blog e, claro, pelos comentários.Ainda não li livros de Machado de Assis, mas sua história e seus seguidores já lhe dão tal renome.Tanto que li "O menino e o bruxo" de Moacyr Scliar e achei interessante a história de Machado.Também não posso citar com certeza socbre a capacidade de Paulo Coelho, mas tenho de admitir que ouço mais críticas sobre ele do que elogios, principalmente sobre seus demasiados erros de gramática. Se as pessoas que me deram tais informações estiverem certas, trocar o "peixe" por Machado certamente será um bom negócio, intelectual e criativamente.

“Peixe” Coelho


Deveras, vez ou outra eu encontro alguém que cita Paulo Coelho numa roda de discussão literária, seja falando bem ou falando mal, ele sempre se faz presente. Amigo de Raul e muito conhecido, Paulo Coelho vem conquistando muitos leitores e jovens escritores no Brasil e pelo mundo afora. Mas paro para me perguntar: Essa gente REALMENTE lê o que ele produz?

Não que eu seja exímio escritor ou mesmo que eu seja bom crítico literário, até porque eu gosto de muita coisa chula por ai, mas Paulo Coelho? Não me critiquem, então, por gostar do nosso pai Machado.

A primeira vez que entrei em contato com o “Peixe” Coelho - para quem não sabe o porquê de eu chamá-lo de peixe, leia Assassinatos na Academia Brasileira de Letras, por Jô Soares -, foi quando uma amiga minha me disse que era excelente escritor e que estava viciada em seus livros, textos e músicas já escritas. Como não sou nem um pouco curioso e literatura nunca foi uma das minhas maiores paixões, fui logo buscando e-books na internet para poder avaliá-lo. E qual não foi minha surpresa? Pura charlatanice, textos copiados, histórias sem um bom contexto, fora também os erros gramaticais.

Mas hoje parei para pensar, se o “Peixe” move leitores, por que não dar a ele uma chance? Certo, colocá-lo junto aos imortais é, com toda certeza, demasiado exagero. Mas se ele consegue incentivar à leitura no Brasil, país culturalmente pobre em quesito informação e estudos, acho que podemos aceitá-lo como ponto de partida. Desde que d.P.C. (depois de Paulo Coelho) o jovem leitor procure evoluir seu gosto literário, passando por livros e obras cada vez mais ricas e gramaticalmente corretas.

Sei o que você deve estar pensando, quem sou eu nessa imensa blogosfera para dizer o que você deve ou não fazer, ler ou cultuar. Não estou dizendo para deixar de gostar de Paulo Coelho caso você goste, apenas digo, evolua, cresça.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Meus Momentos com Capitu


“Este ano ‘comemoramos’ cem anos sem Machado de Assis, autor consagrado e obrigatório em vestibulares e outros afins para inserção no meio de trabalho, em minha opinião, um saco, pois essa velha linguagem não me diz respeito e, portanto acho uma perda de tempo (...)”, Redação de um concurso público.

Não se assustem, realmente hoje em dia têm muitas pessoas que não aceitam Machado, ou melhor, que não entendem Machado. Cansei de ouvir que param de ler porque a linguagem é muito antiga, ou porque ele é simplesmente “um chato”. Creio que isso é devido à falta de incentivo, quero dizer, do incentivo a boa leitura e de seu aproveitamento. Sinceramente me apaixonei há algum tempo pelas obras dele, não é particularmente fácil, admito, mas também não é nenhum bicho de sete cabeças.

A princípio, ouvi rumores sobre ele, sobre Capitu, Bentinho, outros personagens que não me recordo muito bem. Depois disseram-me que seus textos eram muito maçantes e que mesmo que eu me esforçasse não entenderia o que ele queria dizer. Foi ai que fiquei mais curioso. Já me recomendaram diversos livros, uns bons e outros, nem tanto. Mas quando de fato certa pessoa que me recomendou livros de um certo “Peixe” Coelho, que dizia ser obra sublime e irradiante de originalidade, disse-me que Machado era perda de tempo, senti que algo de errado estava ali. Se esta pessoa não gostava de Machado, logo pensei, eu irei adorar. Busquei então das mãos de uma tia-postiça as Memórias Póstumas de Brás Cubas.

Perguntai-me agora se gostei do livro ou mesmo se o abri para conhecer sua literatura e o mundo que lá dentro continha? Serei sincero, levei um tempo para começá-lo não foi algo imediato devido a trabalhos escolares e outros livros que a frente estavam.

Logo continuei o que fazia sem me interessar pelo bom velhinho e, não lembro como, deparei-me com Dom Casmurro. Uma belíssima capa em que se encontra um desenho estilizado de Capitu e com deliciosa crítica como sinopse. Aquilo me intrigou, comecei a ler imediatamente mesmo tendo outros livros para ler e trabalhos a fazer. Conclusão? Apaixonei-me imediatamente pela “Cigana de olhos oblíquos e dissimulados”, aquela delícia romântica em que passei horas a fio junto à cama, chegando até mesmo a irritar meus familiares por não prestar atenção ao que diziam. Logo teve início a micro-série na TV. Cada cena, cada música que acompanhava os movimentos, as falas, tudo mexia com meu interior de forma sublime.

Creio que os jovens de hoje somente precisam de um impulso para aproveitar melhor o que Machado nos deixou, não é tão fácil, mas ao final é recompensador experimentar a delícia de suas palavras.

Contudo, finalizo aqui com uma pergunta, por que não comemorar os textos de Machado ao invés de celebrar a sua morte? Pode ser difícil, mas com o tempo você pode começar a se apaixonar, apenas dêem uma chance.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Do Nome

Por que “Crônicas de Nada”? Apenas queria fazer uma paródia com C.S. Lewis ou foi a falta de criatividade que matou o blog antes mesmo de ter nascido? Sinceramente, não sei. Títulos e mais títulos brotaram em minha mente e nenhum me soou melhor que este. Se até o fim da minha vontade não criar algo melhor, fica este mesmo, ao menos posso dizer que é algo meu e que foi batizado com a mente do pai, sem fins lucrativos ou mesmo em benefício próprio. Quem dirá comparar-me a C.S. Lewis, escritor tão conhecido e conceituado. Pois bem, que assim seja, demos início ao que realmente interessa.

Vamos começar?

Bom pessoal, eu abri esse blog não com o intuito de criar diários, poesias ou qualquer coisa que envolva conteúdo culto – coisa que eu adoraria fazer, mas não ando com muito tempo nem paciência para criar tal coisa –, então vou apenas escrever pequenos textos,– crônicas quem sabe? Ou mesmo doces artigos com meu gosto literário e vida pessoal? – contando o dia-a-dia. Pretendo citar algumas coisas interessantes, falar sobre escritores e aspirantes ao mesmo, que gosto e que gostaria de partilhar, livros, filmes, enfim, tudo o que achar devido será postado. É meu primeiro Blog e espero que curtam o que eu publicar aqui.

Abraços a todos.

Fiquem com Deus