sexta-feira, 30 de abril de 2010

A boa e velha infância


"E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância..."

Podemos ter 20,30,40...ate 99 anos, mas sempre teremos momentos espontâneos em que soltamos nosso lado criança e fazemos as maiores maluquices. Ou cantamos aquelas músicas bem antigas ou incentivamos uma brincadeira que seu avô te ensinou ou simplesmente gritamos, mas sempre haverá aquele momento em que esqueceremos completamente a nossa idade.
Se não sabemos nossa idade e por isso esquecemos totalmente nosso lado exterior (a não ser que este lado não aguente tais peripécias) o que nos resta? Aquela pequena pessoa que eu insisto em dizer em alguns textos: nossa pura e intacta criança interior. De baixo de toda aquela seriedade e comprometimento rotineiro, sempre tem uma criança pedindo pra sair na rua e brincar de bola, amarelinha, pega-pega...
Então eu darei um conselho a todos os leitores: libertem essa criança! Deixe ela sair e se divertir de vez em quando,deixe-a dançar na chuva, alimente-a com doces e refrigerante (se sua saúde assim permitir) e esqueça, por alguns instantes, todas aquelas coisas chatas (importantes ou não), porque, acredite, cair na monotonia da vida, nesse tolo conformismo da sociedade, é se alienar do mundo de verdade, no qual você deveria estar vivendo.
Deixe de lado por um momento que você tem compromissos e comece a entender porque sua vida vale a pena, a depois, quanto você voltar a sua rotina, ela ser mais divertida pela simples lembrança deste momento e pela certeza de que haverá outros.
E não existe inspiração nem exemplo musical melhor do que esse letra representada acima. "Velha infância", dos Tribalistas, é uma música que até hoje esta na cabeça e na ponta da língua de várias pessoas, e esse trecho resume bem o que eu quero dizer. Resta a vocês refletirem e perceberem que esta criança nunca morrerá e que, portanto, deve viver.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

...

Um oi rápido para vocês!

Faz tempo que não passo por aqui, hein? Mas o motivo é a correria da vida de vestibulando. Sinto que este será o meu ano =] . Espero poder voltar a escrever a partir de amanhã, as coisas estarão mais tranquilas pra mim. Pra quem sentiu saudade digo que estou preparando uma coletânea de textos e pra quem não sentiu: vocês vão ter que me aturar mesmo assim! Ha, ha!

Um abraço,
Sheperd

sábado, 17 de abril de 2010

Só de pensar... (parte2)


Estava vendo os post antigos quando me deparei com o "Só de pensar" que escrevi ano passado. O título realmente me agrada então decidi por escrever esse post com o mesmo nome, mas, é claro, não sobre o mesmo assunto. Vamos "só pensar" em uma coisa diferente por dia.
Estou insegura de novo, concordo, sobre meu futuro na escola, mas, mais ainda até, sobre mim mesma. Insegura de coisas que mudei em mim mas que não sinto que aconteceram. Quando decidi mudar o jeito da minha letra (o que para mim era algo indiferente), ouvi a frase "Quem muda a letra é porque ela mudou", vou ser sincera e dizer que pensei muito nessa frase. Será que eu mudei mesmo? Não sinto isso. Posso alterar algo mas por dentro, sentir que ainda existe aquela mesma pessoa de sempre. Talvez tenha ficado mais séria? Madura? Tem dias que minhas atitudes não deixam que eu pense de tal forma. Então, mais extrovertida? Me sinto séria demais para isso.
Mudei algo dentro de mim que nem mesmo eu sei?
Surgiu algo que eu nunca encontrarei?
Enquanto eu fico aqui dentro de mim buscando algumas respostas, resta a você leitor (se é que você existe) pensar a respeito de suas próprias mudanças. Elas valem a pena? São boas? Refletem o que você realmente é, ou seja, aquela pessoa dentro de você que nunca muda? Porque, na minha humilde opinião, não importa o tamanho da mudança, temos aquela pequenina criança dentro de nós que esta intacta, aquela parte inocente e intocável da nossa vida, mas que é a mais pura e sincera.
Bom termino esse texto do mesmo jeito que terminei o primeiro:
Meu novo eu? Só de pensar...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?


"O meio-campo é lugar dos craques
Que vão levando o time todo pro ataque
O centroavante, o mais importante
Que emocionante, é uma partida de futebol

Bola na trave não altera o placar
Bola na área sem ninguém pra cabecear
Bola na rede pra fazer o gol
Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?"



Eu tenho certeza que quando Samuel Rosa escreveu esta popular música (se não me engano a composição é dele), ele não estava pensando no tipo de futebol que vemos hoje em alguns jogos.
Jogos que deveriam ter uma bela exibição de arte e belas jogadas, por causa de uma rivalidade que, desculpe a palavra, é ridícula, se transforma em uma exibição de luta livre e de um desrespeito enorme que boa parte do público não gostaria de ver.
E isso não para só nos grandes clássicos. Ultimamente estou assistindo a jogos escolares que chegam ao ponto crítico da falta de ética. Jogadores brigando entre si e até com os torcedores por causa de um pequeno campeonato que com certeza não vai para o currículo de ninguém. Chegou ao ponto de um garoto mais velho dirigir ofensas a uma garota mais nova, o que, para mim, não é nada digno de admiração.
Onde esta aquele esporte que todo mundo gostava? Com jogadas lindas e até algumas feias, mas ninguém se importando muito com isso, porque eles tentariam de novo, cada vez mais bonito.
Eu amo jogar futebol, sofro alguns preconceitos por ser garota, mas ainda assim amo, e não jogo pelo resultado e muito menos quero brigar por isso.
Vamos, por favor, voltar àquele esporte maravilhoso que paralisa países dos mais importantes, que parou guerras e criou acordos, e que eles parem para ver o verdadeiro e antigo futebol arte, não para brigar.
Para finalizar esse pensamento, a frase de uma das pessoas (se não A pessoa) que mais adorou jogar e, vamos concordar, jogou com classe.





"Se eu pudesse me chamaria Edson Arantes do Nascimento Bola. Seria a única maneira de agradecer o que ela fez por mim..." (Pelé)