quarta-feira, 21 de julho de 2010

Banalizações


Eu vou falar hoje sobre algo que realmente me revolta, que são as banalizações de dois fatos que influenciam muito em nossas vidas: amor e morte. Tão adversos, tão parecidos.
Comecemos pelo amor. Quando dizem que "eu te amo" virou "bom dia" não é de brincadeira! Ultimamente você diz "eu te amo" pra uma pessoa que você nunca viu na vida, uma frase que antes quando alguém dizia para uma pessoa que não fosse da família, era algo extremamente especial. Hoje é mais fácil dizer "eu te amo" para um qualquer do que para os seus próprios pais. Isso é inaceitável! Onde foi parar o romantismo? a vergonha? Os verdadeiros relacionamentos?
Eu realmente espero que as pessoas voltem a ser como era antes, onde "eu te amo" seja difícil de dizer, e quando for dito, valha a pena, dê prazer.
Bom mas eu acho que todo mundo pode falar de amor, por isso meu texto sobre foi breve. Passemos para o próximo assunto.
Morte. Hoje em dia é tão comum ouvir isso nos noticiários, não causa mais impacto em ninguém. Não pode ser comum! Estamos falando de uma vida, uma mãe solteira, um filho prodígio, um irmão-pai,um vagabundo...Não importa! Foi uma pessoa que morreu.
E cada vez as causas da morte são piores : ciúmes, vingança, prazer (doeu escrever essa palavra).
E o pior de tudo é ouvir "foi só mais um". Pra quem falou pode ter sido só mais um, mas pra alguém pode ter sido o único, pode ter perdido alguém que era tudo pra ela, a razão de sua alegria. Não foi algo comum porque mudou totalmente a vida de alguém, morrer pode não mexer só com a vida da vítima. E se essa pessoa tinha uma vida inteira pela frente e podia fazer diferença para o mundo? Se não fizesse, faria a diferença para o mundo de alguém pelo menos. Eu peço a quem ler este post que mudem totalmente suas atitudes para com todas as vítimas possíveis de cada assasinato (vítimas de morte física, vítimas de morte sentimental). Tenham compaixão pelas pessoas, entendam e tentem sentir o que aconteceu e depois digam algo.

O amor morreu...Isso faz toda a diferença.




Obs: Meus pêsames à Cissa Guimarães. Deve doer muito, mas com o amor a morte pode, não ser superada, mas ser melhor compreendida.


Obs2: Comentem algo por favor! Não aguento mais ter que advinhar o que vocês acharam.

2 comentários:

  1. Drika, se sabe que eu adoro seus posts (ou não, mas sabe agora XD) e esse não foi diferente, caramba, que lindo

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  2. Desculpe pessoa anônima, mas eu discordo, não foi lindo...
    Mas foi marcante (que de certo modo é mais importante), é o tipo de texto que inspira reflexão... Não a do tipo "quando estou sosinha eu faço..." é a do tipo "caramba, o pior disso não é só a sociedade ser assim.. eu sou assim também e não posso falar nada!"... Bom escrevi isso em relação a morte.
    Não gosto de dizer "eu te amo" (só quando é verdade)... E não gosto que me digam tal frase, porque eu me sinto desconfortável respondendo "eu te adoro" ... Não é mesma coisa, mas eu não vou deixar de ser sincera por causa disso...
    É... Acabei colocando parte das minhas reflexões aqui, mas ninguém presta atenção nos comentários mesmo, porque afinal de contas o interessante, inspirador e Marcante são os textos da nossa mais que querida Drika.

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