segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pride & Prejudice

Orgulho & Preconceito

A história se passa no ano de 1789. Próximo à virada do século, Elizabeth Bennet, uma jovem de 23 anos é convidada junto a sua família a participar de um baile, o qual também serviria de recepção a um novo morador da região, o Sr. Bingley, que vivia numa das cidades da mais alta classe no norte da Inglaterra.

Durante o baile sua irmã Jane é apresentada ao Sr. Bingley e apaixona-se rapidamente, durante as danças tanto um quanto o outro demonstra eloqüência em seus passos e diálogos – o que mais me fascinou foram as conversas travadas entre danças e músicas, fato marcante da época, pois uma moça não poderia ser vista falando com homens que não fossem de sua família –, quanto mais se olhavam, mais se apaixonavam.

Entretanto, a história está focada em Elizabeth, que animada com toda a agitação pede a companhia de Sr. Darcy, amigo de Sr. Bingley, durante uma bela música folclórica. Darcy revida o pedido com muito escárnio e arrogância. Após este tratamento Elizabeth volta para o lado de sua família e, durante a festa, escuta uma discussão entre Bingley e Darcy sobre ela e sua irmã e se sente completamente ofendida ao ouvir dizer que Darcy a acha somente tolerável e que sua beleza não é o suficiente para tentá-lo.

Ao fim da festa, durante uma discussão entre a família de Elizabeth e Darcy, ele pergunta a ela sua opinião de como deve ser conquistada a afeição de uma mulher. Com sarcasmo, Elizabeth diz que se deve dançar mesmo que o seu par seja somente tolerável. Ela se retira do local e a partir daí começa o desenlace do filme. Darcy sempre se apresenta rude e insensível, enquanto Elizabeth aumenta o seu desprezo por ele e jura odiá-lo pela eternidade. Logo, Darcy impede o casamento de Jane e Bingley e Elizabeth o descobre, julgando ser por sua inferioridade financeira.

Com o tempo Darcy se apaixona por Elizabeth e a pede em casamento, ela o nega dizendo que é um homem insensível e prediz todas as suas ações, reclama e pede justificativas. Ao final desta discussão sem as respostas de Darcy, Elizabeth diz que nem por toda sua fortuna ou mesmo se fosse o último homem da terra, jamais casaria-se com Darcy. Com o passar do tempo Elizabeth descobre a verdadeira face de Darcy e se vê apaixonada e sem esperanças de retomá-lo como amado. O fim eu não vou contar! Assista e descubra ou leia o livro, que é muito mais interessante.

Comentários:

Adoro a personagem Elizabeth, pois demonstra força e decisão, identifiquei-me com a personagem e suas idéias. Sua teimosia é algo que definitivamente encontra-se em mim, além de possuir uma alma devidamente preconceituosa, ao julgar cada homem e mulher que cruza o seu caminho. Também possuo esta característica, contudo, de forma oposta a dela. Enquanto Elizabeth prefere optar por posições pejorativas, eu escolho elogios e julgo os outros de forma quase divina, achando que todos são bons.

A trilha sonora e cenografia é o que mais me impressiona neste filme: grandes campos e monções da idade clássica com sons de violino e piano durante todo o filme. O que realça as vestes dos personagens por mais simples que sejam são as luzes muito bem colocadas e os tons que variam e destacam-se ao longo do filme.

Carregado com boas cenas de comédia, vemos também que durante a época, não era sempre que os habitantes de vilarejos e grandes castelos se respeitavam ou davam serventia, ao contrário da maioria dos filmes que vemos por ai.

Baseado no livro de Jane Austin, Pride & Prejudice é uma das mais belas artes que assisti tem muito tempo. E olha que não sou de gostar de filmes ou mesmo de animações.



Um comentário:

  1. Eu sem dúvida alguma adorei o filme ,é romantico e nos enlaça com sua trama surpreendentemente adóravel.Nos faz identificar-nos com cada perssonagem e sua trilha sonora é maravilhosa.Para mim que sou música á muito tempo achei as músicas muito bem escolhidas.O filme nos faz querer voltar ao tempo e viver um romance tão inocente e encantador.Jane Austen é uma grande escritora e recomendo também outros livros seus como Razão e Sensibilidade.

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