terça-feira, 16 de junho de 2009

Patriotismo

Hoje fui me apresentar ao serviço militar. Na Junta Militar Vila Mariana. Confesso que a princípio, fiquei com medo de “pegar exército”, mas independentemente de tudo isso, senti-me um pouco patriota.

Ficar de pé encarando a nuca do parceiro à frente, fazer juramento à bandeira, e principalmente: sentir-se parte de uma nação.

Felizmente, fui dispensado da minha obrigação como cidadão brasileiro – e agradeço muito por isso –, mas, caso não fosse pelos meus estudos e toda a minha rotina louca, gostaria de servir. Apesar de ser um pouco anarquista – frise-se que não sou a favor da desordem - tem gente que pensa que anarquia é isto -,mas, sim contra o governo de nosso país tão corrupto, que dá pena de ver –, gostaria mesmo de sentir o suor do treinamento militar, ou mesmo participar da construção de sistemas aeronáuticos, ou, melhor ainda, auxiliar nas estratégias navais do meu país.

Será que sou o único patriota restante? Que pensa que não temos uma boa estrutura por causa da alienação dos cidadãos e da má administração? Por essas e outras “lulíadas” eu não sou tão patriota quanto gostaria de ser.

Próximo ano tem Copa aqui no Brasil, será o ano em que todos tornam-se patriotas e vestem a camisa do glorioso. Será o primeiro ano em que vou torcer pela nossa derrota, quem sabe assim não abrimos os olhos e vemos que amor à pátria é mais do que gritar gol, ouvir os erros de português do Galvão Bueno pela telinha, e ver uma criança sentada na arquibancada com um cartaz escrito: “Vamu Brazil! P.S.: Mãe, tô na Grobu!”

Ser patriota é ser brasileiro, antes mesmo de nossa seleção jogar na Copa do Mundo.

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