quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Velhos Amores, Novos Temores


Nos últimos dias um velho amor tenta retornar, um amor que havia tomado parte da minha essência, que havia feito com que eu percebesse quem eu realmente era, o que me movia. Com o passar do tempo tinha pensado em esquecer essa pessoa que mostrou-me o que era mais lindo, o sentimento tão doce, tão terno que havia feito com que eu parasse no tempo e me afastasse dos meus familiares por tão simplesmente amar.

Agora este mesmo amor me retorna com a sua forma mais simples: A amizade. Tinha esquecido como é bom contar-lhe as minhas desventuras e as minhas alegrias, os meus passatempos e também as minhas nostalgias. Será que este sentimento um dia vai me abandonar? Não sei. Só sei que quero regozijar.

Talvez bata-me o arrependimento, doa novamente e com potência superior a que me deixou prostrado numa cama. Neste momento não pude contar com minha irmã e nem mesmo com minha mãe. Agradeço principalmente a dois grandes amigos, um gordinho de minha infância que hoje abdica da sua antiga forma e goza de um corpo saudável, até mais do que o meu. E a uma garotinha com o aparelho dentário mais horrível que já vi, também da infância, que hoje tem o sorriso mais lindo e que nas horas mais difíceis me faz sorrir em retribuição.

Talvez a vida me puna, os meus amigos briguem comigo e minha mãe finalmente me abandone por estar cogitando a possibilidade retornar a este velho amor. Mas compreenda amável leitor, no coração não somos nós que mandamos, quem sábio é, apenas obedece. Por isso encerro a minha postagem pedindo para que não me digas o que fazer, mas que torça por mim e que assim possa me resolver.

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