Nos últimos dias um velho amor tenta retornar, um amor que havia tomado parte da minha essência, que havia feito com que eu percebesse quem eu realmente era, o que me movia. Com o passar do tempo tinha pensado em esquecer essa pessoa que mostrou-me o que era mais lindo, o sentimento tão doce, tão terno que havia feito com que eu parasse no tempo e me afastasse dos meus familiares por tão simplesmente amar.
Agora este mesmo amor me retorna com a sua forma mais simples: A amizade. Tinha esquecido como é bom contar-lhe as minhas desventuras e as minhas alegrias, os meus passatempos e também as minhas nostalgias. Será que este sentimento um dia vai me abandonar? Não sei. Só sei que quero regozijar.
Talvez bata-me o arrependimento, doa novamente e com potência superior a que me deixou prostrado numa cama. Neste momento não pude contar com minha irmã e nem mesmo com minha mãe. Agradeço principalmente a dois grandes amigos, um gordinho de minha infância que hoje abdica da sua antiga forma e goza de um corpo saudável, até mais do que o meu. E a uma garotinha com o aparelho dentário mais horrível que já vi, também da infância, que hoje tem o sorriso mais lindo e que nas horas mais difíceis me faz sorrir em retribuição.
Talvez a vida me puna, os meus amigos briguem comigo e minha mãe finalmente me abandone por estar cogitando a possibilidade retornar a este velho amor. Mas compreenda amável leitor, no coração não somos nós que mandamos, quem sábio é, apenas obedece. Por isso encerro a minha postagem pedindo para que não me digas o que fazer, mas que torça por mim e que assim possa me resolver.
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