terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O Romance Perfeito


Certo dia estava eu discutindo com uma amiga qual seria o tipo de par ideal, o homem perfeito para ela. Entre trocas de idéias sobre pares perfeitos, o que gosta e o que desgosta, chegou à conclusão de que definitivamente "Não tem jeito. Nada menos do que o Edward Cullen é bom o bastante".

E me peguei relembrando os meus momentos com Crepúsculo - Twilight para os íntimos. No último ano essa coleção dominou os adolescentes, tornou-se febre. Há quem diga que é moda passageira como os subgrupos sociais como os emos, From UK, Indie e companhia. Mas o que penso é que boa literatura não se perde e Stephenie Meyer conseguiu captar ótimos pontos para prender quem quer que comece a ler sua obra.

Com bases em William Shakespeare, ela deu um início a Romeu e Julieta da atualidade, dando um toque de fantasia e nos alimentando com os momentos perfeitos de um romance. O que me assusta é até que ponto uma pessoa vai, não sabendo diferir realidade de ficção. Amo literatura, leio compulsivamente e, admito, até já pensei que se algumas milhares de histórias que já li acontecessem, não seria nada mal. É verdade a leitura e o conhecimento abrem portas e formam mentes, mas até mesmo o melhor dos remédios pode se tornar uma ruína dependendo do uso abusivo e desnecessário do paciente.

O que quero salientar é que mesmo que viva com a mente na fantasia, tem como viver com os pés bem presos ao chão, apenas não se deixe levar demais por algo que lhe parece bom, cedo ou tarde a ilusão acaba e verás que não existe romance perfeito.


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